sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O Eng. Duarte Pacheco e a Quinta da Calçada

Mais noticias sobre o Bairro da Quinta da Calçada em jornais


Dois dias depois da inauguração da Quinta da Calçada, o Eng. Duarte Pacheco voltou ao bairro para cumprimentar os técnicos e os empreiteiros e ver como iam os trabalhos. O homem não parava quieto, vivia para o trabalho e trabalhava a 100 á hora. Dizem que era costume ele trabalhar 16 horas por dia.

 Noticias nos jornais, O Século e A Voz.

  Noticias nos jornais, Diário de Noticias e Diário da Manhã.

 Mapa das obras de Duarte Pacheco em Lisboa nos anos 30 e 40, o nº 29 é a Quinta da Calçada.


Sobre o Eng. Duarte Pacheco


«Duarte Pacheco, nascido em Loulé no virar do século (1899), veio para Lisboa aos dezassete anos atraído pela fama do ensino da Matemática de uma jovem Escola. Formado pelo IST em 1923, quatro anos depois, em 1927, o Conselho Escolar determinava por unanimidade a sua nomeação como Director do Instituto Superior Técnico.
Duarte Pacheco operou uma transformação profunda do País. Durante os anos que presidiu ao Ministério das Obras Públicas e Comunicações e à Câmara Municipal de Lisboa, planificou e executou as obras que trouxeram Lisboa e Portugal para o século XX. A obra de Duarte Pacheco foi possível num espaço tão curto de tempo devido à sua capacidade de trabalho, ao rigor e ao método que imprimiu ao seu trabalho e ao funcionamento do Ministério e dos organismos que criou e controlou. Dotado de um carácter inabalável, imbuído da ética republicana que regeu toda a sua carreira política, com uma vontade forte e uma ousadia visionária, Duarte Pacheco revolucionou Portugal nas mais diversas vertentes, obras públicas, transportes, comunicações, solidariedade social, ensino e cultura. Se a contemporização do ministro com o regime é polémica, a sua capacidade de fazer e fazer bem nunca estiveram em dúvida.»
(In, 100.ist.utl.pt/momentos/duarte-pacheco/)


O estado em que ficou a viatura do Eng. Duarte Pacheco. Foto da net.


«Duarte José Pacheco era um homem do regime salazarista, mas era também uma espécie de super ministro com uma energia sem fim. Desde a mata de Monsanto, à auto estrada Lisboa-Porto, aos bairros sociais e um sem número de outras obras, deixou marcas para a posteridade que muitos hoje ainda utilizam. Numa manhã de Novembro de 1943, perto de Vendas Novas, a caminho de uma reunião do Conselho de Ministros, o carro onde seguia despista-se e embate num sobreiro. Os cintos de segurança não tinham sido ainda inventados. Não escapou e deixa este mundo aos 43 anos.»
(texto e foto em, socialissimo.blogspot.com)





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