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domingo, 17 de março de 2013

Mário Viegas - INÉDITO

Mário Viegas diz e fala de Bocage no Café Nicola


Inédito, possivelmente de 1993. Com ligeiros problemas de som.



sábado, 16 de março de 2013

Lisboa por volta de 1900-1920 - Parte 3

Assim se faz Portugal


De Charles Chusseau-Flavies pouco se sabe, o fotógrafo francês terá trabalhado entre 1890 e 1910. Consultando a parte do seu trabalho que se encontra na George Eastman House, parece tratar-se de um dos primeiros repórteres fotográficos freelancer. Viajava com facilidade e tinha acesso a várias famílias reais europeias. Tinha também grande facilidade em fotografar quartéis e militares em exercício assim como o respectivo armamento, o que fez em vários países da Europa. Fotografava com muita frequência, cenas do quotidiano e fazia levantamentos etnográficos. Os ciganos na Roménia, negativos de alguma raridade e algumas vivências na Argélia, Marrocos e na Turquia, onde também adquiriu originais a (Sebah & Joailler), importante firma estabelecida em Constantinopla. Percorreu a maioria dos países da Europa.
(Excerto do texto, da  Associação Portuguesa de Photographia) Ler todo o texto AQUI

Rossio com as ruínas da igreja do Carmo ao fundo.

 Penitenciária de Lisboa.

 Praça dos Restauradores.

 Estação de comboios ao fundo e Teatro Nacional no Rossio.

 Praça do Comércio.

 Cais do Sodré.

Estação de Santa Apolónia.

 Teatro República, actual São Luiz.

 Teatro Nacional no Rossio.

 Teatro São Carlos.

 Estação de comboios do Rossio na Praça D. João da Câmara.

 Doca de Santos.

Porto de Lisboa.


(Fotos de Charles Chusseau-Flavies e da George Eastman House)


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Lisboa por volta de 1900-1920 - Parte 2


Assim se faz Portugal

Calçada da Bica Grande vista da Rua de São Paulo.

«De Charles Chusseau-Flavies pouco se sabe, o fotógrafo francês terá trabalhado entre 1890 e 1910. Consultando a parte do seu trabalho que se encontra na George Eastman House, parece tratar-se de um dos primeiros repórteres fotográficos freelancer. Viajava com facilidade e tinha acesso a várias famílias reais europeias. Tinha também grande facilidade em fotografar quartéis e militares em exercício assim como o respectivo armamento, o que fez em vários países da Europa. Fotografava com muita frequência, cenas do quotidiano e fazia levantamentos etnográficos. Os ciganos na Roménia, negativos de alguma raridade e algumas vivências na Argélia, Marrocos e na Turquia, onde também adquiriu originais a (Sebah & Joailler), importante firma estabelecida em Constantinopla. Percorreu a maioria dos países da Europa. 

Funeral em Lisboa, Avenida da Liberdade.


Da colecção, uma das maiores da George Eastman House, fazem parte mais de 11.000 negativos em vidro. O conjunto foi entregue à Casa George Eastman pela Kodak Pathé em 1974. É provável que seja apenas parte da sua produção como fotógrafo isto porque, se atentarmos ao número de chapas em vidro feitas em França, uma insignificância, por exemplo da Exposição Universal de 1900 em Paris apenas se conhecem 2 chapas, leva-nos a suspeitar que a colecção na posse da George Eastman House não representa todo o seu trabalho. 
Tal situação, leva-nos a concluir que a sua obra é muito mais vasta. Chusseau - Flaviens quando viajava adquiria trabalhos de outros fotógrafos e produzia a bordo uma cópia. Ele incluía frequentemente o nome do fotógrafo na anotação em francês ao longo da borda do negativo em vidro. Assim se explicam os negativos da Nova Zelândia, Japão, Abissínia na Etiópia e outros países para onde Chusseau-Flaviens não pode ter viajado em pessoa. 


Figura típica de Lisboa, vendedor de lotaria (Cauteleiro).


Na George Eastman House são em grande número os vidros da Bulgária, Roménia e Espanha. Surpreendente é o número de chapas sobre Portugal, cerca de 900 negativos em vidro. A sua diversidade geográfica contempla a cidade do Porto, com vistas de uma beleza rara a que a cidade já nos habituou e onde podemos ver o desembarcar do bacalhau na Ribeira. Cascais com as suas praias de pescadores, antes do turismo, os hotéis e os casinos as terem tomado; Mafra, Tomar e Sintra com os seus monumentos; Cacilhas, donde miramos a Lisboa do princípio do século XX; Coimbra, as pessoas, os estudantes e as tricanas, a universidade e o choupal. A sensibilidade de Chusseau - Flaviens quando regista os tipos sociais, os costumes, os vendedores ambulantes: de azeite, de carvão, de leite, de legumes, de aves, de peixe, de ostras, de pão, de perus, de alhos e cebolas, os aguadeiros, os varredores de rua, as lavadeiras, os calceteiros e a calçada portuguesa, os trolhas e os galegos nas mudanças, tudo estimula o estudo da cidade de Lisboa no inicio do século XX.

Funeral em Lisboa, Rua de São Mamede.

Fotografou o exército português: a cavalaria, a infantaria, a artilharia nos quartéis e em manobras. Fotografou a marinha, os marinheiros e os seus barcos: o Douro, o Vasco da Gama, o Almirante Reis, o Tejo, o D. Amélia e o Dom Luís. Um grande número de fotografias da família real portuguesa, D. Carlos, D. Amélia, D. Afonso e D. Manuel II. Em alguns dos negativos em actos oficiais mas, noutros negativos em situações menos formais ou pousando desportivamente para a câmara. D. Manuel II simulando esgrima ou com uma raquete de ténis na varanda do Palácio da Pena. Os primeiros republicanos, da carbonária como António Maria da Silva até ao primeiro Presidente da República, Manuel de Arriaga na varanda do Palácio de Belém. 

Imigrantes na Estação do Rossio.


A colecção conta também com retratos de António José d’Almeida, João Chagas, Magalhães Lima, Braamcamp Freire, Afonso Costa, A. de Azevedo Vasconcelos, Teófilo Braga e o Patriarca de Lisboa D. António Mendes Belo. Apesar de algumas das fotografias terem sido adquiridas a fotógrafos e estúdios fotográficos portugueses como à Foto Vasques, não é de excluir que Chusseau – Flaviens tenha estado no nosso país pelo menos até 1910. A colecção conta ainda com uma fotografia da Rainha D. Amélia, muito nova, por volta de 1872, seguramente adquirida ou oferecida ao fotógrafo. 

(Texto (excerto) da  Associação Portuguesa de Photographia) Ler todo o texto aqui

Carregadores na Calçada do Carmo.
Cena de rua em Lisboa, vendedor de cestos?.
Serventes de pedreiro? em Xabregas ou Av. 24 Julho.
Lavadeiras de roupa em Lisboa.
Lavadeiras de roupa em Lisboa.
Venda de roupas na rua. Feira da Ladra?.
Rossio.
Vista do mercado do peixe no Cais do Sodré?.


(Fotos de Charles Chusseau-Flavies e da George Eastman House)



quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Os militares no Rossio

Coisas do PREC


A certa altura do campeonato fomos visitados por uma esquadra naval da NATO, e o MFA entre outras razões (o clima estava já muito quente) decidiu proibir as manifestações. O MRPP decidiu mesmo assim convocar uma manif para o Rossio e antes da manif acontecer os páras, os comandos, os fuzileiros e a PM, comandados por Correia Campos secundado por Jaime Neves, "ocuparam" o Rossio e mandaram embora toda a gente e até o metro deixou de parar lá, seguia directo do Restauradores para o Martim Moniz. Os mrpp's foram para a Praça do Município salientando que aquela tinha sido uma grande vitória do povo.


A ocupação militar do Rossio em 31 Janeiro 1975









 Reportagem no Diário de Lisboa do dia seguinte, 01-02-75


(Fotos Gahetna - Nationaal Archief, Holanda)




sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Eliot Elisofon em Portugal

Eliot Elisofon
Portugal 1948

Assim se faz Portugal

Pescador aposentado Joaquim Ferreira, em local não identificado. Mas, talvez seja 
Peniche porque na identificação da foto diz que ele está vestindo paniche (?) 1948. 


Eliot Elisofon (1911-1973)

Nascido em Nova Iorque em 1911, filho de imigrantes russos, Elisofon foi um fotógrafo autodidacta. Foi fotógrafo de moda comercial em seus anos mais jovens, depois foi progredindo, e começou a viajar pelo país como fotojornalista freelancer, fazendo imagens da devastação nacional e pobreza provocados pela Grande Depressão. E assim começou a fazer fotografias em procurava chamar a atenção sobre imundas condições urbanas que permaneciam negligenciadas. Em 1937, vendeu suas imagens para a LIFE Magazine. Em 1942, ingressou na LIFE como correspondente de guerra juntamente com uma série de outros fotojornalistas lendários, incluindo Alfred Eisenstaedt, Margaret Bourke-White, Eugene W. Smith, e Mydans Carl. Elisofon mais tarde fez uma série de levantamentos fotográficos praticamente de todos os cantos do globo. Ganhou uma reputação como técnico especializado e designer de iluminação, particularmente através de sua inovações revolucionárias na fotografia a cores. Além disso, sua paixão pela comida e vinho levou-o a tornar-se o primeiro fotógrafo ao autor um livro de receitas. Elisofon permaneceu na LIFE em tempo integral até 1964, depois voltou à fotografia freelancer e começou a produzir projectos de filmes independentes. Quando Elisofon faleceu em 1973, com a idade de 62 anos, deixou para trás um impressionante conjunto de trabalhos como um dos principais fotojornalistas do século XX.
(In, http://www.hrc.utexas.edu/press/releases/2000/elisofonnr.html)


Velho pescador em local não identificado, 1948. Na 2ª foto, a legenda diz que é Sines. 1948.


Rua de Vila Real de Santo António?, 1948. Na 2ª foto, a legenda 
diz só barcos de pesca na praia, mas talvez seja Sesimbra. 1948.


Aveiro: pobres em ruela perto de casas da igreja esperando as refeições, sopa dos 
pobres?, 1948. 2ª foto: as salinas de Aveiro; 3ª foto, grupo de pescadores de Aveiro. 1948.


Rossio, 1948. 



(Fotos Eliot Elisofon e LIFE Archive)