Mostrar mensagens com a etiqueta Um Eléctrico Chamado Desejo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Um Eléctrico Chamado Desejo. Mostrar todas as mensagens
sábado, 26 de novembro de 2011
Tennessee Williams passou por cá
Publicado por
Francisco Grave
0
PARA DIZER ALGUMA COISA CARREGUE AQUI
Etiquetas:
a Streetcar Named Desire,
Diário de Lisboa,
Tennessee Williams,
Tennessee Williams passou por cá,
Um Eléctrico Chamado Desejo

sábado, 10 de setembro de 2011
Tennessee Williams, "O Pássaro"
“PORQUE EU ESCREVO? PORQUE A VIDA NÃO ME SATISFAZ.”
Tennessee Williams
O Dramaturgo Tennessee Williams sentado no cenário da sua peça: Um Eléctrico Chamado Desejo. Na foto da direita: Marlon Brando ajoelhado diante da actriz Kim Hunter em uma cena da produção da Broadway de Tennessee Williams, encenada por Elia Kazan; Um Eléctrico Chamado Desejo. NY, 1947. Eliot Elisofon.
«Thomas Lanier Williams nasceu em 26 de março de 1911 em Columbus (Mississipi, EUA) e foi criado quase que inteiramente pela mãe, já que o pai trabalhava como caixeiro-viajante. Aos 17 anos, mudou-se com a família para St. Louis, e começou a estudar na Universidade do Missouri, onde ganhou o apelido de Tennessee devido a seu forte sotaque do sul. Era o período da Grande Depressão nos EUA, e o jovem enfrentou inúmeras mudanças de endereço e dificuldades com a família, sempre superprotegido pela mãe – e humilhado pelo pai, que o considerava “sensível demais”. Para extravasar suas frustrações, Williams se escondia no quarto para escrever peças, poesias e histórias que reflectiam o ambiente em que vivia. Sua irmã, Rose, sofria de esquizofrenia e passou boa parte da vida internada até ser lobotomizada em 1937, trauma que o dramaturgo carregaria para sempre.
Marlon Brando e Jessica Tandy na produção da Broadway de Tennessee Williams,
encenada por Elia Kazan; Um Eléctrico Chamado Desejo. NY, 1947. Eliot Elisofon.
Marlon Brando, Kim Hunter, Karl Malden e outros na produção da Broadway de Tennessee
Williams, encenada por Elia Kazan; Um Eléctrico Chamado Desejo. NY, 1947. Eliot Elisofon.
O calvário enfrentado pela irmã, a superproteção da mãe, a distância entre pai e filho; essas e outras experiências pessoais povoariam toda a obra de Williams. Em 1938, graduou-se pela Universidade de Iowa, deixando a família para morar na célebre região do French Quarter em New Orleans, onde assumiu de vez o nome Tennessee Williams. Após algumas peças teatrais amadoras e roteiros sem expressão para a MGM, estreou em Chicago a peça (The Glass Menagerie), em Dezembro de 1944, com óptima repercussão. Premiada pela crítica nova-iorquina, a peça foi apenas um prelúdio para o enorme sucesso de (Streetcar Named Desire) na Broadway, em 1947. Com Marlon Brando no papel de Stanley Kowalski, Jessica Tandy no de Blanche DuBois e direção do amigo Elia Kazan, a encenação combinava melodrama, sensualidade e simbolismo, rendendo a Williams seu primeiro prémio Pulitzer – o segundo viria com Gata em Telhado de Zinco Quente.
Geraldine Page como Ariadne Del Lago e Paul Newman como seu amante, Chance Wayne, fumando haxixe juntos em uma cena de Tennessee Williams, da peça da Broadway: Sweet Bird of Youth. NY, 1959. Gordon Parks.
O enorme impacto da versão cinematográfica de (Streetcar Named Desire, 1951), que chegou a sofrer cortes na época, trouxe popularidade a Williams e a peças como A Rosa Tatuada (1951) (escrita especialmente para a amiga Anna Magnani), Gata em Telhado de Zinco (1955), Orpheus Descending (1957), Corações na Penumbra (1959) e A Noite de Iguana (1961), todas adaptadas para o cinema.
Ao expor a hipocrisia da classe média, a loucura humana e a sexualidade sublimada pelas convenções sociais, as peças de Williams chocaram a conservadora sociedade norte-americana dos anos 1940 e 50, ao mesmo tempo em que atraíam o interesse de Hollywood e de uma nova geração às voltas com a revolução sexual em marcha. Em 1963, a morte do parceiro Frank Merlo, com quem vivia desde 1947 em New Orleans, agravou as crises de depressão do dramaturgo que definhava com o alcoolismo e viria a morrer em 25 de Fevereiro de 1983, após uma overdose de comprimidos e bebida. Ao lado de Eugene O’Neill e Arthur Miller, Williams continua a ser um dos maiores nomes da dramaturgia norte-americana.»
Texto encontrado em www.gradesaver.com
Paul Newman falando nos bastidores com Tennessee Williams após a estreia da peça da
Broadway: (Sweet Bird of Youth), Corações na Penumbra. NY, 1959. Gordon Parks.
Tennessee Williams num selo dos CTT americanos.
(Fotos LIFE Archive)
Publicado por
Francisco Grave
0
PARA DIZER ALGUMA COISA CARREGUE AQUI
Etiquetas:
Corações na Penumbra,
Elia Kazan,
Geraldine Page,
Karl Malden,
Kim Hunter,
Marlon Brando,
Paul Newman,
Tennessee Williams O Pássaro,
Um Eléctrico Chamado Desejo

Subscrever:
Mensagens (Atom)