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segunda-feira, 22 de abril de 2013

O Velho e o Mar


Escrito em 1951 e publicado em 1952, The Old Man and the Sea é a última obra de Hemingway publicada durante a sua vida. O livro, dedicado ao editor literário de Hemingway, Maxwell Perkins, foi destaque na revista LIFE em 1 de Setembro de 1952, e cinco milhões de exemplares da revista foram vendidos em dois dias. Foi publicado em forma de livro em 1 de Setembro de 1952 e a primeira edição teve uma tiragem de 50 mil cópias. O romance recebeu o Prémio Pulitzer, em maio, de 1952, e foi especificamente citado, quando ele foi agraciado com o Prémio Nobel de Literatura em 1954. O Velho e o Mar é ensinado em escolas de todo o mundo. Fotos copiadas da revista LIFE Magazine.


«O velho era magro e seco, com profundas rugas na parte de trás do pescoço. As manchas castanhas do benigno cancro da pele que o sol provoca ao reflectir-se no mar dos trópicos viam-se-lhe no rosto. As manchas iam pelos lados da cara abaixo, e as mãos dele tinham as cicatrizes profundamente sulcadas, que o manejo das linhas com peixe graúdo dá. Mas nenhuma destas cicatrizes era recente. Eram antigas como erosões num deserto sem peixes. Tudo nele e dele era velho, menos os olhos, que eram da cor do mar e alegres e não vencidos.»



Spencer Tracy em O Velho e o Mar de John Sturges (1958).


Spencer Tracy segurando uma garrafa de Coca e conversando 
com Ernest Hemingway em Casablanca, Cuba. 1956. ?? 


Spencer Tracy em O Velho e o Mar: filmagens no Havai. 1957. N. R.Farbman.


Spencer Tracy em O Velho e o Mar: filmagens no Havai. 1957. N. R.Farbman.


Spencer Tracy em O Velho e o Mar: filmagens no Havai. 1957. N. R.Farbman.


 Spencer Tracy em O Velho e o Mar: filmagens no Havai. 1957. N. R.Farbman.


Spencer Tracy em O Velho e o Mar: filmagens no Havai. 1957. N. R.Farbman.



O Velho e o Mar (The Old Man and the Sea) 
de John Sturges (1958)


Talvez tenha sido o realizador John Sturges o que mais manteve fidelidade a Hemingway ao adaptar “O Velho e o Mar”, uma narrativa relativamente curta mas tratada, com extrema sensibilidade. É o velho Santiago que, a certa altura do filme, exaurido pelo desgaste na guerra contra o peixe, nos dá a frase que resume toda a filosofia da obra de Hemingway: “o homem pode ser vencido, mas nunca derrotado”. Uma homenagem ao valor e à coragem do ser humano diante da natureza, da solidão e do medo.»
(texto da net)

Spencer Tracy em O Velho e o Mar: filmagens no Havai. 1957. N. R.Farbman.


O Velho e o Mar: filmagens em estúdio. 1957. Ralph Crane.


 O Velho e o Mar: filmagens em estúdio. 1957. Ralph Crane. 


(Fotos LIFE Archive)


Capa da Edição portuguesa
Tradução e Prefácio de Jorge de Sena
Desenhos de Bernardo Marques


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Viagem a Cuba 1999


De vez em quando lá vou ao baú e desencanto fotos que estão para lá meio perdidas. Estas de Cuba, que eu pensava ter acontecido em 1998 mas não, foi em janeiro de 99 (raios, vai fazer 12 anos); fez-me recordar que estive 3 anos e 3 meses sem fumar e só voltei a fumar lá em Cuba e charutos (claro!). Em 1998, os meus amigos começaram a pensar em visitar Cuba (antes que acabasse La Revolucion) e convidaram-me. Não estava a pensar ir; desde que tinha saido do hospital estive aí uns dois anos a recuperar, e pode-se ver pelas fotos que estava gordo como o caraças, quando saí do hospital tinha aí uns setenta e tal quilos e também recuperava de a loura ter ido embora. Mas fui e gostei. Pareciamos uns "gringos" e passámos sete dias nas praias do Varadero e fomos um dos dias a La Habana, a capital, visitámos La Plaza de La Revolucion e andámos por Habana vieja (a parte antiga da cidade). Deu para ver que os cubanos viviam com dificuldades, mas não vimos pedintes a não ser um puto de uns 15 anos que tentou de tudo para ficar com o meu boné. Comprámos mais charutos (na candonga), visitámos uma fábrica (aqui não sei se sonhei) e fomos a um dos bares onde Hemingway bebeu uns copos (La Bodeguita del Medio), que é como quem diz: A taberna do meio. Bebemos também e ouvimos muita música, onde quer que fossemos havia música e num restaurante até tocaram para nós uma música portuguesa, "Coimbra". Com calma ainda lá voltarei antes de bater a bota, mas para ver o resto de Cuba que é mais ou menos do tamanho de Portugal. Pode ser que La Revolucion ainda não tenha acabado.


Vista de Havana, ao fundo vê-se o hotel Nacional.



Eu e a Manuela na Plaza de La Revolucion, com uma escultura do Che como pano de fundo.


Vista de Havana, tirada do ultimo andar do hotel Habana Libre.

Vista de Havana, tirada do ultimo andar do hotel Habana Libre.

Chico Grave gordo como o caraças na praia do Varadero, com um charuto na mão. Aqui na praia aconteceu uma coisa engraçada, havia uns criados que traziam á praia aquilo que pedíssemos e a certa altura veio um que quando nos ouviu falar português, meteu conversa connosco e disse que tinha trabalhado em Campolide e que tinha gostado muito do nosso país e até sabia muitas palavras nossas e pela conversa tinha estado mesmo por cá. 


Dentro de  La Bodeguita del Medio, cujas paredes estão escritas com o nome das pessoas que por lá passaram, fossem conhecidas ou não, até no tecto havia nomes. Não sei como lá chegaram.


O grupo cubano que actuava na La Bodeguita del Medio e recordação da nossa passagem por lá, para além de termos escrito também os nossos nomes nas paredes.



(fotos de francisco grave)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Alberto Korda

Alberto Díaz Gutiérrez, conhecido como Alberto Korda, (1928- 2001) foi um fotógrafo cubano que se tornou mundialmente conhecido pela foto que fez de Che Guevara com o título de Guerrillero Heroico.

 Alberto Korda: Auto-Retrato, 1954.

Miliciana con anillo (1960).

O quixote do candeeiro (Eleuterio). Primeira celebração do 
26 de Julho, na Plaza de la Revolución, Havana, 1959.

Granja Manuel Sanguily Ciego de Ávila, 1960.

Corrales Dos Trabucos, 1960.

Sierra Maestra, Oriente, Maio de 1959.

Che Guevara, Inauguração de exposição no Museu Nacional de Belas Artes, Havana, 1960. 


(Fotos de Alberto Korda encontradas na Net)