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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

António Sena da Silva - Fotografia

"Digo que a grande luta a travar é contra a passividade, a indiferença, a ausência de 
inquietação. Continuamos à espera que D. Sebastião, a Senhora de Fátima, os fundos 
europeus e respectivos especialistas nos digam quais os nossos problemas e nos dêem a solução." 
(António Sena da Silva)

 António Sena da Silva, Auto-retrato, 1970. 
Foto encontrada em apdesigners.org.pt


"não se atravessam rios com projetos de pontes"
António Sena da Silva


 Antonio Sena da Siva, Sem Título, 1960.
Foto encontrada em photographie5.blogspot.pt



Arquitecto e designer, desenvolveu também actividades na área da fotografia, pintura, cenografia e montagem de exposições. A sua relação com a fotografia foi inicialmente técnica e estritamente profissional, nomeadamente na documentação de peças defeituosas de motores diesel. Contudo, a partir de 1956 o seu contacto com a fotografia toma uma vertente de exploração artística, acompanhada dos ensinamentos técnicos de António Paixão e Mário Novais. Em 1957 desenvolveu um projecto de livro de fotografias sobre Lisboa com o escultor José Cutileiro, que nunca chegou a ser publicado. As suas fotografias foram capa de alguns romances publicados pela editora Ulisseia, em 1958. A sua carreira acabou por se afirmar mais reconhecidamente na área do design, sendo um dos nomes pioneiros e de referência nesta área em Portugal. O seu trabalho fotográfico permaneceu praticamente desconhecido até 1987, altura em que foi alvo de uma exposição na Galeria Ether, dirigida pelo seu filho António Sena, revelando um fotógrafo de pendor documental humanista, e expondo regularmente a partir de então. Em 1990, o seu trabalho fotográfico foi objecto duma exposição retrospectiva na Fundação de Serralves, Porto. 
(In, www.matriznet.imc-ip.pt)


António Sena da Silva, Sem Título, 1956-1957?
Foto encontrada em tipografos.net


Antonio Sena da Silva,  Lisboa. 1956.
Foto encontrada em photographie5.blogspot.pt


António Sena da Silva, Elevador, Lisboa, 1956/1957.
Foto encontrada em oqueeuandei.blogspot.pt


António Sena da Silva, Sem Título, 1956-1957. Terreiro do Paço. Lisboa.
Foto encontrada em artistlevel.org


António Sena da Silva, Sem Título, 1956-1957.
Foto encontrada em tipografos.net


 António Sena da Silva, "Um Homem e uma Mulher", Lisboa, 1960. 
Foto encontrada em setairis.blogspot.pt


António Sena da Silva, Cervejaria, Lisboa, 1956/1957.
Foto encontrada em oqueeuandei.blogspot.pt


Isetta junto a um Airbus da KLM. Plataforma do Aeroporto de Lisboa. 1954.
Foto encontrada em pedrita-news.blogspot.pt


António Sena da Silva, Retrato de Sá Nogueira, 1950.
Foto encontrada em alexandrepomar.typepad.com


António Sena da Silva, Guarda (da Carris), Anos 50.
Foto encontrada em www.colectania.es


António Sena da Silva, Rua estreita com roupa estendida, Anos 50  e Sem Titulo,1960.
Fotos encontradas em www.colectania.es


António Sena da Silva, Camião, Lisboa, 1956 e Hildebrand, Cascais, 1958.
Fotos encontrada em www.colectania.es


António Sena da Silva, Sem Títulos, 1960.
Fotos encontradas em www.colectania.es


António Sena da Silva, Sem Títulos, Anos 50 e 1960.
Fotos encontradas em www.colectania.es


António Sena da Silva, Crianças ao lado de um charco, Anos 50.
Foto encontrada em www.colectania.es


António Sena da Silva, Campo de gente (em castelhano), Anos 50.
Foto encontrada em www.colectania.es


 António Sena da Silva, Sem Titulo, Anos 50.
Foto encontrada em www.colectania.es


 António Sena da Silva, Sem Titulo, Anos 50 e Cais do Sodré, Lisboa c. 1980.
Foto encontrada em www.colectania.es e www.fundacaoplmj.com 


António Sena da Silva, Lisboa,1980, e Lisboa c. 1990.
Fotos encontradas em www.fundacaoplmj.com 


"Comecei por fazer fotografia para ilustrar os relatórios do meu pai sobre as peças defeituosas de motores de camiões. Depois, foram os retratos dos amigos da ESBAL. Até que, quando estive a fazer o Pavilhão da Feira de Lausanne, ocorreu-me a ideia de fazer um álbum de fotografias sobre Lisboa, para a Guilde du Libre. A ideia foi aceite. Foi com parte dessas fotografias que, em 1991, estive como fotógrafo na Europália." (António Sena da Silva)



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Portugal em fotos da LIFE


Assim se faz Portugal


Palácio da Ajuda, Lisboa. Postal sem data.

Trajes típicos do Minho em Postais?, sem data.


Trajes típicos do Minho em Postais?, sem data.


Trajes típicos do Minho em Postais?, sem data.

Estoril, Portugal.1950. Gordon Parks.

Estoril, Portugal.1950. Gordon Parks.

Estoril, Portugal.1950. Gordon Parks.

Eurailpass na Europa: Estação de comboios de Aveiro (creio), Portugal. 1970. Carlo Bavagnoli.

Eurailpass na Europa: passagem de comboio, sobre a ponte ferroviária sobre o Rio Douro. Porto, Portugal. 1970. Carlo Bavagnoli.

Eurailpass na Europa: passagem de comboio, sobre a ponte ferroviária sobre o Rio Douro. Porto, Portugal. 1970. Carlo Bavagnoli.

Alcácer do Sal é uma das mais antigas cidades da Europa, fundada antes de 1000 a.C. pelos fenicios. Assim como as vizinhas e também fenícias Lisboa e Setúbal, fornecia sal, peixe salgado, cavalos para exportação e alimentos para os barcos que comerciavam estanho com a Cornualha. Durante o domínio árabe foi capital da província de Al-Kassr. D. Afonso Henriques conquistou-a em 1158. Reconquistada pelos mouros, só no reinado de D. Afonso II, e com o auxílio de uma frota de cruzados, a cidade foi definitivamente conquistada, tornando-se cabeça da Ordem de Santiago. Gravura sem data.

O Mosteiro de Santa Maria da Vitória (mais conhecido como Mosteiro da Batalha), situa-se na Batalha, Portugal, e foi mandado edificar em 1386 por D.João I de Portugal como agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota. Este mosteiro dominicano foi construído ao longo de dois séculos até cerca de 1517, durante o reinado de sete reis de Portugal, embora desde 1388 já ali vivessem os primeiros dominicanos. Exemplo da arquitectura gótica tardia portuguesa, ou estilo manuelino, é considerado património mundial pela UNESCO. Foto sem data.

O Mosteiro dos Jerónimos é um mosteiro manuelino, testemunho monumental da riqueza dos Descobrimentos portugueses. Situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo. Constitui o ponto mais alto da arquitectura manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salão da Europa. Destacam-se o seu claustro, completo em 1544, e a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo. Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos. O monumento é considerado património mundial pela UNESCO. Foto sem data.

A Praça dos Restauradores situa-se em Lisboa e é caracterizada pelo alto obelisco, de 30 metros de altura, inaugurado em 28 de Abril de 1886, como custo de 45 contos de réis, que comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1 de Dezembro de 1640. Foto sem data.

O Miradouro de Santa Luzia tem uma ampla vista sobre Alfama e o rio Tejo. Os pontos característicos, da esquerda para a direita, são a cúpula de Santa Engrácia, a Igreja de Santo Estêvão e as duas torres brancas da Igreja de São Miguel. A muralha sul de Santa Luzia tem dois modernos painéis de azulejos, um da Praça do Comércio de antes do terramoto e outro com os cristãos a atacarem o castelo de São Jorge. Foto sem data.

A Praça do Comércio, também conhecida por Terreiro do Paço, é uma praça da Baixa de Lisboa situada junto ao rio Tejo, na zona que foi o local do palácio dos reis de Portugal durante cerca de dois séculos. É uma das maiores praças da Europa, com cerca de 36 000 m² . Em 1511, o rei D. Manuel I transferiu a sua residência do Castelo de São Jorge para este local junto ao rio. O Paço da Ribeira, bem como a sua biblioteca de 70 000 volumes, foram destruídos pelo terramoto de 1755. Na reconstrução, coordenada por Eugénio dos Santos, a praça tornou-se no elemento fundamental do plano do Marquês de Pombal. Os edifícios, com arcadas que circundam a praça, albergam alguns departamentos de vários Ministérios do Governo Português e ainda o famoso café Martinho da Arcada, o mais antigo de Lisboa, e um dos preferidos de Fernando Pessoa. Foto sem data.


A Torre de Belém é um dos monumentos mais expressivos da cidade de Lisboa. Localiza-se na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém. Inicialmente cercada pelas águas em todo o seu perímetro, progressivamente foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme. O monumento se destaca pelo nacionalismo implícito, visto que é todo rodeado por decorações do Brasão de armas de Portugal, incluindo inscrições de cruzes da Ordem de Cristo nas janelas de baluarte; tais características remetem principalmente à Arquitectura típica de uma época em que o país era uma potência global (a do início da Idade Moderna). Classificada como Património Mundial pela UNESCO desde 1983. Foto sem data.


(Fotos LIFE Archive e textos Wikipedia)




domingo, 27 de novembro de 2011

Um OVNI em Lisboa em 1936

O  dirigível Hindenburgo voando sobre o Terreiro do Paço em Setembro de 1936.


Encontrei esta foto e desconfiei que fosse falsa, fiz uma busca e se é verdadeira ou falsa não consegui saber nada, mas que o dirigível Hindenburgo passou por Lisboa, lá isso passou, encontrei provas no Diário de Lisboa. A era dos grandes dirigíveis terminou abruptamente em 6 de maio de 1937, quando o luxuoso Hindenburgo (sim o que está na foto), caiu em chamas durante a aterragem em New Jersey, nos EUA, matando boa parte da tripulação e alguns passageiros. O seu apogeu decorreu entre os anos 20 e 30 antes da 2ª guerra mundial, mas ainda hoje se constroem, mas só para passeios, publicidade e pouco mais


CURIOSIDADE HISTÓRICA


«A história dos dirigíveis se confunde com a da aviação. As primeiras experiências para tentar a conquista dos céus foram com balões de ar quente. Um dos pioneiros foi o padre jesuíta português, nascido no Brasil, Bartolomeu de Gusmão que, em 1709, conseguiu fazer um balão de ar quente, o Passarola, subir aos céus, diante de uma corte portuguesa abismada. Teria sido em 5 de Agosto de 1709, quando o padre Bartolomeu de Gusmão realizou, no pátio da Casa da Índia, na cidade de Lisboa, a primeira demonstração da Passarola. O balão pegou fogo sem sair do solo, mas, numa segunda demonstração, elevou-se a 4 metros de altura. Tratava-se de um pequeno balão de papel pardo grosso, cheio de ar quente, produzido pelo "fogo de material contido numa tigela de barro incrustada na base de um tabuleiro de madeira encerada". O evento teve como testemunha o Núncio Apostólico em Lisboa (o futuro papa Inocêncio XIII).

 Primeira e última página do Diário de Lisboa de 7 de Setembro de 1936, com reportagem sobre a passagem do dirigível Hindenburgo por Lisboa; vale a pena ainda ler as noticias sobre a guerra civil de Espanha e sobre um livro lançado por Henrique Galvão (o do assalto ao Santa Maria, anos mais tarde).



O nome Zeppelin com que popularmente se conhecia os dirigíveis vem do conde alemão Ferdinand von Zeppelin que chegou a gastar toda a sua fortuna na criação de dirigíveis com estrutura rígida para transporte de passageiros. Em 2 de julho de 1900, fez o vôo inaugural do LZ-1, às margens do lago Constança, no sudoeste da Alemanha. Já estava na bancarrota quando, em 1908, ganhou fama com o LZ-4, ao cruzar os Alpes, numa viagem de 12 horas, sem escalas. Daí por diante, o conde von Zeppelin pôde contar com o dinheiro do governo alemão em suas façanhas e seus dirigíveis se transformaram em orgulho nacional. O conde von Zeppelin instituiu a primeira companhia aérea, a alemã Companhia Zeppelin (Delag), em 1909, com uma frota de cinco dirigíveis. Até 1914, quando iniciou a Primeira Grande Guerra, foram mais de 150 mil quilómetros voados, 1.600 vôos e 37,3 mil passageiros transportados. Durante o conflito mundial, ao lado dos nascentes aviões, os dirigíveis alemães foram utilizados para bombardear Paris e a Inglaterra. Ao longo de sua vida, a Zeppelin construiu mais de 100 dirigíveis até 1988.»
(fonte: Wikipédia)