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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Bob Dylan

Tempest



Bob Dylan canta Duquesne Whistle. Video de Nash Edgerton.



Ouça aquele apito de Duquesne
Apitando como se fosse varrer meu blues para longe
Você, velho malandro, sei exactamente aonde você vai
Eu mesmo levarei você até lá no raiar do dia





Não tenho uma voz bonita. Não sei cantar bonito, e também não quero»

«Uma canção é uma experiência: não há necessidade de entender as palavras para entender a experiência. Tentar entender o significado completo das palavras pode destruir o sentimento da experiência como um todo.»
Bob Dylan




segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Bob Dylan e o Velho Brueghel

Desolation Row 
The Marionette Performance
de Roderick Smith



Quem acompanha este blog já deve ter reparado que sou admirador de Bob Dylan e trago agora para vós, este filme de 10 minutos em duas partes, que descobri no Youtube e que é uma colagem de imagens e música, numa animação feita com fantoches, a partir da obra do pintor Pieter Brueghel, "O Velho" (falecido em 1569) e de Bob Dylan e de uma das suas melhores canções, "Desolation Row", feita em 1965, mas aqui numa versão feita anos mais tarde e que é conhecida pela letra surreal e a longa duração (11:21 minutos). As imagens de Brueghel expondo as fraquezas e loucuras humanas, ilustrando a letra surrealista de Dylan (com 450 anos de diferença de época entre os dois), fazem deste filme uma obra única, através do uso de fantoches, gravuras e música. 





Pieter Brueghel


Pieter Brueghel, "O Velho" (Breda, 1525/1530 — Bruxelas, 9 de setembro de 1569) foi um pintor de Brabante, célebre por seus quadros retratando paisagens e cenas do campo. Pieter Brueghel, conhecido como Pieter Brueghel, "O Velho" (para distingui-lo de seu filho mais velho), foi o primeiro de uma família de pintores flamengos. Assinou como Brueghel até 1559, ano em que retirou o "h" do sobrenome, como viria a acontecer também com seus filhos. "O Velho", considerado um dos melhores pintores flamengos do século XVI, é o membro mais importante da família. Provavelmente, nasceu em Breda, nos Países Baixos. 

Pieter Brueghel "O Velho" - O triunfo da Morte de 1562


Foi admitido como mestre na guilda de São Lucas com 26 anos, em 1551, e como aprendiz de Coecke Van Aelst, artista de Antuérpia, escultor, arquitecto e artífice de tapeçarias e vitrais. Foi nesta altura que Brueghel viajou para a Itália, onde produziu uma série de pinturas, a maior parte das quais representando paisagens. Sua primeira obra assinada e datada foi produzida em Roma, em 1553. Em 1553, se estabeleceu em Antuérpia e dez anos depois mudou-se para Bruxelas permanentemente. Casou-se com Mayken em 1563, filha de Van Aelst, seu mestre. Sabe-se muito pouco sobre a personalidade de Brueghel, para além de algumas palvras de Carel van Mander: «Era um homem tranquilo, sábio e discreto. Mas, quando estava acompanhado, era divertido e gostava de assustar as pessoas e os seus aprendizes com histórias de fantasmas e outras diabruras. É também conhecido como Brugel, O camponês, alegadamente por ter tido o hábito se vestir como camponês, como forma de se misturar com o resto da população, em casamentos e outras celebrações, com o intuito de se inspirar para as suas criações. 

Pieter Brueghel "O Velho" - Jogos de Crianças de 1560.


Viajou pela Itália para aprender a forma de pintar dos renascentistas, permanecendo, como interno, uma temporada no atelier de um professor siciliano. Foi um pintor de multidões e de cenas populares, com uma vitalidade tal que transborda do quadro. Além da sua predileção por paisagens, pintou quadros que realçavam o absurdo na vulgaridade, expondo as fraquezas e loucuras humanas, que lhe trouxeram muita fama. A mais óbvia influência sobre sua arte é de Hieronymus Bosch, em particular no início dos estudos de imagens demoníacas, como o "Triunfo da Morte" e "Dulle Griet". Foi na natureza, no entanto, que ele encontrou seu maior inspiração, sendo identificado como um mestre de paisagens. Ele é muitas vezes creditado como sendo o primeiro pintor ocidental a pintar paisagens como elemento central e não como um pano de fundo histórico de uma pintura. Retratava a vida e costumes dos camponeses, sua terra, uma vívida descrição dos rituais da aldeia, da vida, incluindo agricultura, caça, refeições, festas, danças e jogos. Suas paisagens de inverno de 1565 (por exemplo "Caçadores na Neve") são tomadas como provas corroborativas da gravidade dos invernos durante a Pequena Era Glacial. Utilizando abundante sátira e força, criou algumas das primeiras imagens de protesto social na história da arte. (texto, wikipédia)


(Imagens e videos á solta na net)



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Esta máquina mata fascistas


Frase escrita na viola de Woody Guthrie


Cantor e compositor Woody Guthrie tocando e cantando à mesa para os clientes do Bar de McSorley; 
em sua guitarra, há um auto-colante onde se lê: Esta máquina mata Fascistas. New York. 1943. Eric Schaal. 


Woody Guthrie é considerado um dos nomes mais importantes em toda a história da cultura popular norte-americana. Ele foi, praticamente, o criador da country-music moderna, que ajudou a promover através de uma vida de andarilho, onde as recompensas financeiras eram quase sempre nulas. Bob Dylan, por exemplo, costuma declarar a seus biógrafos que, se Woody Guthrie não tivesse existido, ele nunca teria abraçado a carreira musical. De cidade em cidade, cantando para o povo com seu violão (onde se lia, em letras grandes, "Esta máquina mata fascistas"), Guthrie viveu de maneira exactamente opostas aos superstars que conhecemos hoje. Apesar disso, sua importância na música actual é grande demais para ser medida. 
(In, http://www.dopropriobolso.com.br/)


Woody Guthrie em New York. 1943. Eric Schaal.



"Song to Woody" é uma das primeiras canções de Bob Dylan. A canção foi 
lançada em seu álbum de estreia "Bob Dylan" em 1962. Esta é a versão original.



E este é o aviso de copyright que Woodie Guthrie costumava usar nas suas gravações: «This song is Copyrighted in U.S., under Seal of Copyright #154085, for a period of 28 years, and anybody caught singin’ it without our permission, will be mighty good friends of ourn, ’cause we don’t give a dern. Publish it. Write it. Sing it. Swing to it. Yodel it. We wrote it, that’s all we wanted to do.»


(Fotos LIFE Archive)