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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Convento das Bernardas - Tavira

Do Lixo ao Luxo



O Convento das Bernardas foi o maior edifício conventual do Algarve e o único da Ordem de Cister em toda a região. A sua construção deve-se a D. Manuel I, que desta forma quis agradecer a vitória obtida em Arzila, no norte de África, quando os mouros levantaram o cerco à cidade.



O local acolheu durante três séculos religiosas provenientes de famílias de Tavira e de todo o Algarve. Há ainda referências históricas à presença de monjas oriundas do Alentejo e ilhas dos Açores.
A perícia manual das irmãs ficou conhecida graças à sua arte de doçaria, especialmente caramelos, em registo de santos (lâminas) e nas obras de arte sacra (barro e pintura) que saíam das suas oficinas. A planta de construção obedeceu à tradição cisterciense: planta quadrada, dois claustros e uma igreja dedicada a Nossa Senhora da Piedade.



Tal como aconteceu com muitos monumentos em Tavira, o Convento das Bernardas ficou seriamente danificado com o terramoto de 1755. No entanto, o tosco portal manuelino, localizado no alçado norte da igreja, sobreviveu À catástrofe e às posteriores alterações e ampliações que o edifício sofreu. Depois de ser vendido em hasta pública, em 1834, na sequência da extinção das ordens religiosas em Portugal, o convento passa a acolher a Fábrica de moagem e Massas a Vapor. O seu desenho original sofre, na altura, a maior descaracterização, que levou à actual degradação estética e construtiva.
(In, conventodasbernardas.com)



Eduardo Souto Moura , foto à solta na Net.

O prestigiado arquitecto Eduardo Souto Moura assinou o projecto de reabilitação que aposta na recuperação e conservação do património, mantendo o portal gótico manuelino, o espaço da antiga igreja ou da sé, a traça original das fachadas e o pátio interior. O património histórico mantém-se melhor se for usado, independentemente da função, defendeu o arquiteto Eduardo Souto Moura, O arquiteto criticou a tendência para se criar "uma imagem artificial do património e se associar a uma coisa que tem de ser preservada para a cultura", o que muitas vezes resulta que edifícios fiquem abandonados ou caiam por não se encontrar aplicação. 
(In, conventodasbernardas.com)


terça-feira, 29 de março de 2011

No meu país não acontece nada

Faz bem à Alma a atribuição do prémio Pritzker, considerado o Nobel da Arquitectura a Eduardo Souto de Moura, pela sua obra.

Eduardo Souto de Moura.
Foto encontrada na net

 Eduardo Souto de Moura, estádio do Braga.
Foto encontrada na net

Eduardo Souto de Moura, casa do Cinema.
Foto encontrada na net

"Ao longo de três décadas, Eduardo Souto de Moura produziu um compêndio de obras que pertencem ao nosso tempo mas que também têm uma forte conexão com as tradições arquitectónicas. Os seus edifícios têm a habilidade única de combinar características aparentemente contraditórias, como o poder e a modéstia, o atrevimento e a sublimidade, o peso da autoridade pública e uma sensação de intimidade", escreveu o juri do prémio. 
(In, DN.pt)