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quarta-feira, 21 de março de 2012

Profissionais de Cinema


Fazer Cinema é um trabalho colectivo, e um dos aspectos fundamentais para o sucesso de um filme é a escolha adequada de quantos e quais os profissionais que irão compor a equipa de filmagem. Cada um é responsável pelo filme tanto quanto o outro, o bom andamento de um filme depende menos do preparo técnico da sua equipa do que da boa vontade de todos em fazer o melhor.


O director de efeitos especiais John Fulton num tanque com um modelo de veleiro, Hollywood, 1956.


O director de fotografia James Wong Howe, com o seu "animal", a câmara VistaVision.


Dimitri Tiomkin a dirigir a musica para o último filme de James Dean "Giant", 1956. / Dmitri Tiompkin ao piano trabalhando na música para o filme "Giant", 1955.


O editor Dan Mandell posando com um rolo de filme, Hollywood, 1956. / A figurinista Edith Head, verificando um tecido em seu estúdio, Hollywood, 1955.




O director artistico Cedric Gibbons posando para a fotografia em Hollywood, 1956. / O director artístico Cedric Gibbons trabalhando nos seus projectos, Hollywood, 1943.


Grupo de técnicos de som no Walt Disney Studio em Hollywood produzindo sons para um filme, 1938. /  Charles Riesner dirigindo um filme, enquanto a equipe de produção assiste à cena, 1943.


Piquetes em frente á porta da Paramount Studios durante uma greve, 1945. / Cartazes em várias línguas durante uma greve na Paramount Studios, 1945.


Panos de fundo (telões) que estão sendo pintados para um filme da MGM, 1943. / Uma multidão de figurantes á espera de entrar nos estúdios da MGM, 1943.


Adereços em miniatura usados durante as filmagens do filme A Guy Named Joe de Victor Fleming, 1943.



(fotos LIFE Archive)






quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Um Lugar ao Sol

Elizabeth Taylor e Montgomery Clift em Um Lugar ao Sol (A Place in the Sun, 1951) de George Stevens.


A última

de Luis Fernando Veríssimo

"Um lugar ao sol" é um filme dirigido por George Stevens, baseado num romance de Theodore Dreiser chamado "Uma tragédia americana".
Jovem pobre (Montgomery Clift) recebe proposta de tio rico para trabalhar na sua empresa, começando por baixo. No trabalho ele conhece moça pobre (Shelley Winters) e os dois iniciam um namoro.
Convidado para uma festa na casa do tio rico o moço se sente deslocado entre os grã-finos, sem ter com quem falar. Até que atrai a atenção de outra convidada na festa, que se aproxima dele. E então a Elizabeth Taylor entra na sua vida. 
O filme de Stevens, lançado em 1951, é em preto e branco. Não destaca os pontos mais comentados da beleza da actriz, então com seus 20 anos se não me falha a matemática: os faiscantes olhos violetas. Mas não há outro caso — com excepção, talvez, da primeira visão de Rita Hayworth em "Gilda" — de uma entrada em cena como a dela, na história do cinema. 
No momento em que a vê, o pobre moço está perdido. Literalmente, pois a história deles começará como romance — e raramente o cinema foi tão romântico como na descrição do amor dos dois, que incluirá um longo beijo filmado por Stevens como uma espécie de suma da paixão arrebatadora, e isso que beijo de língua era desconhecido na época — e terminará em tragédia, com a execução do personagem de Clift, por assassinato. 
Pois quando tudo parece encaminhá-lo para um mundo perfeito, o casamento com uma menina rica que, além de tudo, é a Elizabeth Taylor, a Shelley Winters lhe diz que está grávida e que ele precisa casar com ela. E ele a mata. No livro de Dreiser, mata mesmo. No filme fica a dúvida: talvez tenha sido um acidente. Mas ele é executado. 
Outra diferença entre o livro e o filme é que este atenua a critica social do livro. Dreiser escreveu sobre a desigualdade e a angústia da ascensão social como causas da tragédia americana. No filme, sensatamente, a ameaça de perder uma mulher como Elizabeth Taylor basta como motivação para o crime. Pois de Elizabeth Taylor se pode dizer que foi a ultima beleza de Hollywood que justificaria qualquer coisa. 



(crónica de Luis Fernando Veríssimo encontrada em oglobo.globo.com)






Elizabeth Taylor e Montgomery Clift em reportagem para a LIFE durante o tempo das filmagens 
de "A Place in the Sun", (Um Lugar ao Sol, 1951) de George Stevens, na Paramount em 1950.


(fotos da LIFE Archive, excepto a primeira que estava á solta na net)