segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A Rainha Africana

The African Queen, 1951 
de 
John Huston


Rodagem do filme no antigo Congo Belga, hoje Zaire.

Fotos de Eliot Elisofon


The African Queen by Eliot Elisofon. Congo. 1950.
Filmagens de A Rainha Africana no Congo Belga, hoje Zaire. 1950.


«Humphrey Bogart ganhou o Óscar de Melhor Actor pelo papel de Charlie Allnut, o mal-humorado capitão de um barco (o African Queen do título original) que sobe e desce o rio Congo com seu barco entregando o correio e as encomendas e vendendo mantimentos em aldeias do leste da África durante a 1ª Guerra Mundial. Katharine Hepburn é Rose Sayer, uma missionária inglesa que escapou de um massacre e encontra ajuda na embarcação de Allnut. As bebedeiras, os maus modos e a arrogância do capitão a irritam, mas aos poucos se transforma em amor e juntos enfrentarão os perigos das águas e até um barco-patrulha alemão. 

Humphrey Bogart, John Huston,  Lauren Bacall, durante as filmagens de "The African Queen", no Congo Belga, hoje Zaire. Repare-se que John Huston está de espingarda, talvez a preparar-se para uma caçada de que ele gostava mais do que fazer filmes. 1950.

 Katharine Hepburn, arranjando-se em plena selva e Humphrey Bogart fumando um cigarro. 1950.



Grande parte do filme foi rodada no antigo Congo, hoje Zaire, e no lago Alberta, Uganda (Katharine,, chegou a escrever um livro em 1987, The Making of African Queen, a respeito dos perigos, inconveniências, doenças da equipe, desinterias, calor, problemas para todos, menos Bogart (1899-1957) e Huston (1906-1987), segundo contam, porque bebiam uísque e nunca tomavam água).

Lauren Bacall, John Huston, Humphrey Bogart e Katharine Hepburn no meio da selva. 1950.

John Huston verificando as espingardas de caça. 1950.



Quando os problemas na África ficaram grandes demais o filme foi transferido para um estúdio londrino onde foram rodadas as cenas com Robert Morley e Peter Bull. E também as cenas onde eles tinham que cair na água, já que África era um poço de doenças e vírus (na cena com as sanguessugas, Bogart recusou usar os verdadeiros, aqueles são falsos). A mulher dele, Lauren Bacall, o acompanhou durante a rodagem, e muitas vezes serviu de enfermeira, ajudando a enfrentar perigos, tais como exércitos de formigas.

 Humphrey Bogar, dormindo durante uma pausa do filme e John Huston a dar lições sobre espingardas a Bogart e Lauren Bacall, que não entrou no filme, só foi acompanhar o seu marido Humphrey Bogart. 1950.

 "O único encontro no cinema de dois monstros sagrados" e logo em África. 1950.


Único encontro no cinema de dois monstros sagrados das telas (que por sinal se deram bem, Kate ficou para o resto da vida amiga da mulher de Bogie, Lauren Bacall). Seus estilos opostos se misturam bem numa fita, que é simplesmente uma boa história, bem contada, que continua a funcionar graças a bem dosada mistura de bom humor, acção, bons personagens e pura aventura. 
(In, noticias.r7.com)












(Fotos de Eliot Elisofon e LIFE Archive)


domingo, 4 de dezembro de 2011

Açores e Madeira - Fotos Antigas

Assim se faz Portugal


Açores 
fotos sem data e sem identificação dos locais













Madeira
fotos sem data e sem identificação dos locais










(fotos LIFE Archive)


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Portugal na década de 30 - Fotos


Assim se faz Portugal



Sala de aula em uma prisão em Portugal, local não identificado. 1931

«Na década de 30, do século XX, o Estado Novo acabava de se implantar. A nível político vivia-se ainda, sobretudo nas cidades, o rescaldo das lutas dos últimos tempos da República, embora de uma forma muito interiorizada, pois, dada a existência de polícia política, era pouco prudente expressar certas opiniões. Portugal era um país pobre, com cerca de 50% da população vivendo da agricultura, com um índice de analfabetismo de mais de 75% para as mulheres e 70% para os homens, que assim se viam privados do direito de votar. A mortalidade infantil era grande. Sendo as famílias numerosas, era usual ouvir-se "tive seis filhos mas morreu-me um".

Prisão em Portugal, 1931. Local não identificado mas, talvez 
seja o Limoeiro entre o bairro de Alfama e o Castelo.


As comunicações faziam-se sobretudo verbalmente, pois os telefones e rádios eram escassos e a televisão inexistente. Nas cidades, porém, havia o cinema, que atingiu, aliás, grande esplendor nessa época. A vida dos campos - sem eletricidade, água canalizada (a água era trazida em cântaros da fonte) ou esgotos, aparelhagens elétricas ou outras máquinas - muito se devia assemelhar à vida de há centenas de anos. O ritmo de vida era marcado pelo Sol, a terra cultivada pela força braçal e dos animais, a maioria dos produtos feitos pelos próprios agricultores e suas famílias. 


Fábrica de sardinhas em Setúbal. 1931


Assim, uma dona de casa (que também trabalhava nos campos) semeava o linho, cultivava-o, colhia-o, espadava-o, fiava-o, tecia-o e com ele fazia camisas que os filhos levavam orgulhosos à missa. As crianças das aldeias ajudavam a família logo a partir dos 6 ou 7 anos nos trabalhos do campo, ou, no caso das famílias mais pobres, migravam para vilas e cidades - as raparigas muitas vezes para servir de criadas na casa de pessoas ricas ou abastadas, enquanto que os rapazes ajudavam nas mercearias, dormindo sobre sacos de carvão, esperando amiúde por uma oportunidade de emigrar para o Brasil, arranjar um emprego nas obras, na Carris, na Guarda Republicana ou de se estabelecerem por conta própria.»
(In, infopédia) Ler Aqui


 Praça Marques de Pombal em Lisboa. 1930

Vista panorâmica de Lisboa, ao fundo o Palácio da Ajuda. 1935

Costa do Estoril, antes de ser feita a marginal. 1935


(fotos gahetna.nl)



quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O Benfica na Holanda em 1972

Taça dos Clubes Campeões Europeus
Quartos de Final
Roterdão, 08 de Março de 1972
Feyenoord 1 - Benfica 0 (1972)











 Reportagem no Diário de Lisboa por Neves de Sousa em 09 de Março de 1972.


Neves de Sousa na reportagem exigia que o Benfica desse 5 ao Feyenoord no segundo jogo  e foi o que eles levaram (5-1).


(fotos gahetna.nl)