quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Viagem a Cuba 1999


De vez em quando lá vou ao baú e desencanto fotos que estão para lá meio perdidas. Estas de Cuba, que eu pensava ter acontecido em 1998 mas não, foi em janeiro de 99 (raios, vai fazer 12 anos); fez-me recordar que estive 3 anos e 3 meses sem fumar e só voltei a fumar lá em Cuba e charutos (claro!). Em 1998, os meus amigos começaram a pensar em visitar Cuba (antes que acabasse La Revolucion) e convidaram-me. Não estava a pensar ir; desde que tinha saido do hospital estive aí uns dois anos a recuperar, e pode-se ver pelas fotos que estava gordo como o caraças, quando saí do hospital tinha aí uns setenta e tal quilos e também recuperava de a loura ter ido embora. Mas fui e gostei. Pareciamos uns "gringos" e passámos sete dias nas praias do Varadero e fomos um dos dias a La Habana, a capital, visitámos La Plaza de La Revolucion e andámos por Habana vieja (a parte antiga da cidade). Deu para ver que os cubanos viviam com dificuldades, mas não vimos pedintes a não ser um puto de uns 15 anos que tentou de tudo para ficar com o meu boné. Comprámos mais charutos (na candonga), visitámos uma fábrica (aqui não sei se sonhei) e fomos a um dos bares onde Hemingway bebeu uns copos (La Bodeguita del Medio), que é como quem diz: A taberna do meio. Bebemos também e ouvimos muita música, onde quer que fossemos havia música e num restaurante até tocaram para nós uma música portuguesa, "Coimbra". Com calma ainda lá voltarei antes de bater a bota, mas para ver o resto de Cuba que é mais ou menos do tamanho de Portugal. Pode ser que La Revolucion ainda não tenha acabado.


Vista de Havana, ao fundo vê-se o hotel Nacional.



Eu e a Manuela na Plaza de La Revolucion, com uma escultura do Che como pano de fundo.


Vista de Havana, tirada do ultimo andar do hotel Habana Libre.

Vista de Havana, tirada do ultimo andar do hotel Habana Libre.

Chico Grave gordo como o caraças na praia do Varadero, com um charuto na mão. Aqui na praia aconteceu uma coisa engraçada, havia uns criados que traziam á praia aquilo que pedíssemos e a certa altura veio um que quando nos ouviu falar português, meteu conversa connosco e disse que tinha trabalhado em Campolide e que tinha gostado muito do nosso país e até sabia muitas palavras nossas e pela conversa tinha estado mesmo por cá. 


Dentro de  La Bodeguita del Medio, cujas paredes estão escritas com o nome das pessoas que por lá passaram, fossem conhecidas ou não, até no tecto havia nomes. Não sei como lá chegaram.


O grupo cubano que actuava na La Bodeguita del Medio e recordação da nossa passagem por lá, para além de termos escrito também os nossos nomes nas paredes.



(fotos de francisco grave)

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