The African Queen, 1951
de
John Huston
Rodagem do filme no antigo Congo Belga, hoje Zaire.
Fotos de Eliot Elisofon
The African Queen by Eliot Elisofon. Congo. 1950. |
Filmagens de A Rainha Africana no Congo Belga, hoje Zaire. 1950.
«Humphrey Bogart ganhou o Óscar de Melhor Actor pelo papel de Charlie Allnut, o mal-humorado capitão de um barco (o African Queen do título original) que sobe e desce o rio Congo com seu barco entregando o correio e as encomendas e vendendo mantimentos em aldeias do leste da África durante a 1ª Guerra Mundial. Katharine Hepburn é Rose Sayer, uma missionária inglesa que escapou de um massacre e encontra ajuda na embarcação de Allnut. As bebedeiras, os maus modos e a arrogância do capitão a irritam, mas aos poucos se transforma em amor e juntos enfrentarão os perigos das águas e até um barco-patrulha alemão.
Humphrey Bogart, John Huston, Lauren Bacall, durante as filmagens de "The African Queen", no Congo Belga, hoje Zaire. Repare-se que John Huston está de espingarda, talvez a preparar-se para uma caçada de que ele gostava mais do que fazer filmes. 1950.
Katharine Hepburn, arranjando-se em plena selva e Humphrey Bogart fumando um cigarro. 1950.
Grande parte do filme foi rodada no antigo Congo, hoje Zaire, e no lago Alberta, Uganda (Katharine,, chegou a escrever um livro em 1987, The Making of African Queen, a respeito dos perigos, inconveniências, doenças da equipe, desinterias, calor, problemas para todos, menos Bogart (1899-1957) e Huston (1906-1987), segundo contam, porque bebiam uísque e nunca tomavam água).
Quando os problemas na África ficaram grandes demais o filme foi transferido para um estúdio londrino onde foram rodadas as cenas com Robert Morley e Peter Bull. E também as cenas onde eles tinham que cair na água, já que África era um poço de doenças e vírus (na cena com as sanguessugas, Bogart recusou usar os verdadeiros, aqueles são falsos). A mulher dele, Lauren Bacall, o acompanhou durante a rodagem, e muitas vezes serviu de enfermeira, ajudando a enfrentar perigos, tais como exércitos de formigas.
Humphrey Bogar, dormindo durante uma pausa do filme e John Huston a dar lições sobre espingardas a Bogart e Lauren Bacall, que não entrou no filme, só foi acompanhar o seu marido Humphrey Bogart. 1950.
Único encontro no cinema de dois monstros sagrados das telas (que por sinal se deram bem, Kate ficou para o resto da vida amiga da mulher de Bogie, Lauren Bacall). Seus estilos opostos se misturam bem numa fita, que é simplesmente uma boa história, bem contada, que continua a funcionar graças a bem dosada mistura de bom humor, acção, bons personagens e pura aventura.
(In, noticias.r7.com)
(In, noticias.r7.com)
(Fotos de Eliot Elisofon e LIFE Archive)
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