A Paramount Pictures em 1970
Fotos de Henry Groskinsky
Em 1970, a Paramount Pictures decidiu vender
os seus "tesouros" e a LIFE fez uma reportagem.
"O cinema sonoro nunca dará certo. É barulhento demais e impede que as pessoas durmam durante o filme."
(Frase atribuída a Adolph Zukor)
A reportagem da LIFE (excerto). Clique para ler. |
«Um Estúdio de cinema é responsável pela produção
e até distribuição dos filmes realizados sob sua tutela. Criados quando o
cinema ainda gatinhava, os estúdios guardavam os acessórios e cenários dos
filmes em grandes armazéns. Com o tempo, cada estúdio ganhou uma espécie de
identidade própria, e um filme produzido em suas dependências tinha um “estilo”
diferente dos outros estúdios, uma assinatura estética e temática. Já no final
dos anos 1910, temos a popularização das estrelas, que davam à sua “casa” o
glamour necessário. Ainda havia a questão dos géneros, porque cada
estúdio parecia fazer ou ter maior tendência na produção de determinados
filmes. Hoje, é claro, essas marcas são mais subtis, uma vez que passaram a
fazer um pouco de tudo.»
(texto encontrado em planocritico.ne10.uol.com.br)
(texto encontrado em planocritico.ne10.uol.com.br)
A célebre entrada da Paramount, que ainda existe para turista
ver e grande plano de Adolph Zukor, aqui com 97 anos.
O Studio System
«Conjunto de práticas realizadas pelos grandes estúdios de Hollywood entre os anos 20 e 50, numa altura em que mantinham o controlo sobre todos os aspectos da produção e distribuição cinematográfica. Financiados por banqueiros de Nova Iorque, os filmes eram produzidos com uma eficiência semelhante às das fábricas, com o trabalho a ser dividido por departamentos (efeitos especiais, montagem, guarda-roupa, etc.), enquanto que realizadores, actores e argumentistas trabalhavam como “meros” empregados sob contracto e com criatividade artística limitada. Embora houvesse realizadores que usufruíam de alguma independência, grande parte deles trabalhavam sob as regras dos estúdios, cada um com o seu estilo característico. Muito embora a concorrência de pequenas produtoras e de produtores independentes, os grandes estúdios eram responsáveis por cerca de dois terços dos filmes distribuídos no final da década de 30, quer com filmes de grande orçamento, quer com filmes B. Determinados tipos de filme, como os de cowboys, melodramas e de mistérios, eram desenvolvidos de modo a manter os custos de produção baixos. O inicio do fim do studio system dá-se em 1948, quando o tribunal ordena os estúdios a desfazerem-se das salas de cinema que detinham, acabando, assim, o monopólio vertical que os estúdios mantinham sobre todas as fases da produção e distribuição cinematográfica. O declínio foi agravado com o surgimento da televisão nos anos seguintes. Muito embora a tentativa em combater a popularidade da televisão com produções mais caras, os estúdios viram-se confrontados com a impossibilidade de manter uma estrutura permanente de empregados e foram forçados a reorganizar-se. Embora tenham sobrevivido, os estúdios têm, desde então, mudado constantemente de mãos, e hoje não passam de empresas que aprovam e financiam filmes de produtoras independentes que depois distribuem.»
(texto encontrado em chambel.net)
(texto encontrado em chambel.net)
Adolph Zukor, Chairman of the Board at Paramount Pictures. Hollywood, 1970. |
«O maior responsável pela integração do método do Studio System nos EUA foi Adolph Zuckor, o Mr. Paramount. O principal objectivo da adopção do sistema era para produzir os feature films em maior escala e em maior velocidade, afinal o lema “tempo é dinheiro” servia de motivação para incontáveis empresas.»
(texto encontrado em planocritico.ne10.uol.com.br)
Vista geral da Paramount Pictures em 1948. Foto de Peter Stackpole. |
(Fotos de Henry Groskinsky e LIFE Archive)
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