Aqui foi onde realizámos o espectáculo.
Em setembro de 1995, a Maria do Céu Guerra fez uma digressão pela Colombia com a peça "O Pranto de Maria Parda", acompanhada do seu filho Mário (Changuito), como produtor e de mim com técnico de iluminação. Aterrámos em Bogotá e dois dias depois fizemos o 1º espectáculo na universidade principal integrado num Festival de Teatro, dois dias depois partimos para Àvila situada a milhares de quilómetros no meio das montanhas e fizemos mais um espectáculo também numa universidade. Depois partimos para Cucuta, no norte da Colombia perto de uma das fronteiras com a Venezuela onde fizemos mais um espectáculo e depois partimos para San Cristobal na Venezuela para mais um espectáculo que seria uma extensão do Festival de Cucuta. Uns dias depois partimos para Santa Marta onde iriamos fazer o último espectáculo e onde passámos umas pequenas férias já que ficámos cerca de 12 dias comigo cheio de dores nas pernas e a Maria do Céu também doente. Depois voltámos para Bogotá e ficámos num hotel sem nos podermos mexer durante um dia e uma noite, mas lá fizemos um esforço e alugámos um táxi para irmos comprar "recuerdos" que no meu caso nunca os cheguei a entregar porque dias depois de chegarmos a Lisboa fui internado no hospital. Mais tarde contarei toda a história da viagem com mais pormenores (se tiver paciência e memória para isso).
Eu, em 1995, agarrado à perna na entrada da Quinta de San Pedro
Alejandrino em Santa Marta mas, a disposição era a melhor.
Foto francisco grave
Eu, em 1995, agarrado à perna na entrada da Quinta.
Foto francisco grave
Quinta de San Pedro Alejandrino, ao fundo o anfiteatro.
Quinta de San Pedro Alejandrino, ao fundo o anfiteatro.
Quinta de San Pedro Alejandrino - anfiteatro. Aqui fiz as luzes
de "O Pranto de Maria Parda" com a Maria do Céu Guerra.
Quinta de San Pedro Alejandrino - jardim botânico.
«A Quinta de San Pedro Alejandrino é actualmente a sede do Museu Bolivariano de Arte Contemporanea. Os antigos edifícios da Quinta são pintados de amarelo ocre, entre eles na casa principal, está o quarto que é considerado o local mais importante desta propriedade, onde deu seu último suspiro O Libertador Simón Bolívar. Ao redor da casa principal estão algumas árvores: a Saman, a Ceiba e árvores de tamarindo. Estes são as espécies mais mencionadas pela tradição histórica, porque aí colocaram no meio a rede do Libertador onde descansava, quando chegou à fazenda; essas espécies de árvores, juntamente com a diversificada flora e fauna presentes na exploração, é a coleção viva do Jardim Botânico Quinta de San Pedro Alejandrino, que se estende em toda a área com espécies vegetais pertencentes à floresta tropical seca da região. Simón Bolívar é considerado a maior figura da história política e militar da América do Sul. General e político venezuelano, nascido em 1783, em Caracas, e falecido em 1830, foi o principal protagonista das lutas pela independência das colónias espanholas na América do Sul. Filho de uma família abastada, estudou na Europa e regressou em 1807 à Venezuela. Detentor de um pensamento revolucionário e de génio político-militar, não acreditava na democracia na América do Sul devido à imaturidade das populações, mas defendeu a abolição da escravatura e mostrou-se favorável a uma união dos povos. Combateu o exército colonial espanhol, em várias rebeliões, libertando a Venezuela em 1821, a Colômbia e o Equador em 1822, o Peru em 1824 e a Bolívia em 1825. Ficou conhecido como "o Libertador".»
Uma árvore fantástica logo após a entrada na Quinta de San Pedro Alejandrino.
Estatua de Simon Bolivar na Quinta e mais uma árvore fantástica.
A entrada da Quinta de Bolivar.
(fotos não assinaladas encontradas à solta na Net)
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