Alguns já desapareceram, outros ainda mexem de alguma maneira.
Assim se faz Portugal
«O processo de edificação de Cine -Teatros em Portugal, decorrido entre as décadas de 1930 e 1960, acompanha o percurso da arquitectura portuguesa do século XX. Construídos no período de vigência do Estado Novo, os Cine -Teatros são obras de promoção privada que conciliam os princípios programáticos dos espectáculos de cinema e teatro num edifício único e se assumem como o grande equipamento cultural das localidades onde se inserem.» (Da sinopse do livro: Arquitectura de Cine Teatros: Evolução e Registo [1927—1959] de Susana Peixoto Da Silva)
Rescaldo do incêndio no teatro do Palácio Foz, Lisboa. 1929. Foto Estúdios Mário Novais e Fundação Gulbenkian. |
Os teatros contam a história do teatro e também das cidades
"A história dos teatros portugueses é, na verdade, uma sucessão de demolições", conclui, com alguma desilusão, o historiador Duarte Ivo Cruz na obra Teatros de Portugal, recentemente lançada pelas Edições Inapa.
Tudo começou com o Teatro Romano de Lisboa, redescoberto em 1798 para logo começar a ser destruído: "foi metodicamente vandalizado para aproveitamento de materiais na reconstrução da Baixa Pombalina". A forma como foi tratado, diz o historiador, "com total desrespeito pêlos então ainda consideráveis vestígios, mostra bem o descaso, para não dizer incúria, que acompanhou a vida teatral portuguesa, das origens até praticamente hoje".
"Em 1908, quando Sousa Bastos fez o seu Dicionário de Teatro Português elencou 150 espaços. Desses, restam apenas uma vintena", conta, ao DN, o historiador. Mas nem só de demolições se "desfaz" esta história. Ao longo de mais de um ano de pesquisa, percorrendo todo o país, Duarte Ivo Cruz surpreendeu-se com o estado em que encontrou alguns teatros, com os usos que lhes deram e com as obras que deformaram os projectos originais.
Veja-se, por exemplo, o Teatro Angrense, em Angra do Heroísmo, onde se decidiu estender a plateia até ao palco, sobrepondo-a ao fosso da orquestra, "o que mexeu obviamente com a acústica da sala", acusa Duarte Ivo Cruz. No Portalegrense, "o projecto do arquitecto José de Sousa Larcher ainda se adivinha no barracão em que o teatro se transformou, desviado da sua função a partir de 1956" - o teatro, refira-se como curiosidade, chegou a albergar um ringue de patinagem.
E não se pode esquecer o caso do Teatro Rosa Damasceno, em Santarém, de autoria do arquitecto Amílcar Pinto, inspirado no Éden de Lisboa, e considerado por Jorge Custódio como "uma obra-prima da arquitectura moderna da art-deco dos anos 30 em Portugal": está agora em vias de demolição, provavelmente prestes a dar lugar a um qualquer condomínio privado.
"É uma pena, de facto", lamenta Duarte Ivo Cruz. "Os anos 50 foram uma época muito má em termos de sensibilidade para com o património. E muito recentemente também assistimos a outros actos gravíssimos, como a demolição do Monumental, em Lisboa. Tomou-se uma grande tentação destruir tudo, numa altura em que não havia utilidade para aqueles edifícios", justifica.
Rescaldo do incêndio no teatro do Palácio Foz, Lisboa. 1929. Foto Estúdios Mário Novais e Fundação Gulbenkian. |
O facto de a maior parte dos teatros se situar em zonas nobres das cidades pode ser uma tentação para a especulação imobiliária mas tem também motivos históricos e culturais: os teatros fazem ou fizeram parte da vida dessas cidades. Esta ligação é mais forte do que se pode imaginar, sublinha o historiador: "Há espaços que permanecem na topografia das cidades e isso acontece por algum motivo. É interessante reparar que o Teatro do Salitre (1782) estava mais ou menos onde está o Parque Mayer; o Teatro da Rua dos Condes (1888) estava exactamente onde o conhecemos até há pouco tempo; no século XIX havia muitos teatros na zona do Príncipe Real, na mesma zona onde a Comucópia tem agora o seu Teatro do Bairro Alto." E até o malogrado Monumental, poderíamos acrescentar, apesar de nada restar da arquitectura original continua com uma utilização ligada à cultura.
Felizmente, as mentalidades têm mudado. "Agora já ha muita consciência de que um teatro, mesmo que arruinado, se ainda mantém a sua estrutura é um património urbano. E portanto há que o acarinhar. Mesmo que depois seja transformado, como aconteceu com o Tivoli, em Lisboa, que é de Raul Lino (1924). Outro exemplo: o Cinemascópio, em Amarante. Mantêm-se as fachadas e mantém-se a utilização." A verdade é que, no seu percurso, Duarte Ivo Cruz acabou por ter algumas boas surpresas: como em Amarante, onde encontrou um teatro de Ventura Terra (o mesmo arquitecto que projectou o Politeama) e que agora está transformado em museu municipal. "É uma boa solução. A arquitectura foi preservada e o local continua associado à cultura." Mesmo quando não é possível qualquer ligação ao seu uso primeiro, Duarte Ivo Cruz defende que é sempre preferível manter o edifício (pode até servir como local de culto, como acontece com os cinemas Império e Alvalade, em Lisboa) a demoli-lo. "Os teatros contam a história do teatro em Portugal e contam também outras histórias, da cidade, da arquitectura, dos costumes ", explica.
No seu livro, Duarte Ivo Cruz não se limita a indexar as salas. Para contar a história procura explicações e ligações, detém-se na obra de alguns arquitectos, investiga os nomes de alguns teatros, procura referências literárias aos espaços teatrais (Eça está cheio delas). Percorre o país de norte a sul, vai aos Açores e à Madeira, sem a preocupação de ser exaustivo ("isso é para um segundo volume, se ohouver"), mas mais à procura deste movimento de construção, demolição e remodelação. O que resta, o que há de novo. E descobre que, apesar de tudo, o futuro é risonho para o teatro em Portugal: "Há muitos teatros novos e com muita qualidade", assegura. "Houve a recuperação de teatros antigos, como o Pax Julia, em Beja, ou o Centro Olga Cadaval, em Sintra, que era o Teatro Carlos Manuel, do arquitecto Norte Júnior. E há os novos cine-teatros, como os de Bragança e Vila Real. que são construídos de raiz e têm uma programação contínua." Boas notícias para quem quiser representar fora de Lisboa: "Antes havia uns mastodontes, uns com fosso de orquestra outros não, que passavam sobretudo cinema e não tinham condições nenhumas nem equipamentos. Hoje já não é assim."
(Maria João Caetano, in Diário de Noticias 11-12-2005)
São Miguel - Açores
Cine-Teatro Açor, Vila das Capelas, Ilha São Miguel, Açores. Não consegui saber nenhuma informação sobre este Cine-Teatro. Foto de Glenn Rovroy em flick.com |
Antigo Teatro Micaelense. Foto copiada de jornal. |
«(...) Por volta das 10 horas da noite, estando o operador cinematográfico e um ajudante a enrolar os filmes do espectáculo de domingo, num compartimento anexo à cabine, faíscas lançadas pelo motor eléctrico em acção alcançaram o filme. Este era, de resto, um tipo de incêndio frequente nas casas de espectáculos, uma vez que, até aos anos 50, as películas continham como suporte químico o nitrato de celulose, material fácil e perigosamente inflamável. O incêndio das películas rapidamente se comunicou às madeiras do compartimento, e deste, com estranha violência, ao resto do edifício. Em pouco mais de uma hora, o Micaelense estava invadido pelas chamas, quedando sepultado nos seus escombros.»
(In, www.teatromicaelense.pt) Ler todo o texto Aqui
Teatro Micaelense. Foto de www.teatromicaelense.pt |
«O Teatro Micaelense foi projectado pelo Arqº. Raul Rodrigues de Lima entre 1947 e 1951. Rodrigues de Lima era um especialista em salas de cinema e de teatro, tendo projectado, além do Teatro Micaelense, diversos cine-teatros como o Messias, da Mealhada, talvez o mais regionalista, o Avenida, de Aveiro, o Império, de Lagos, o Cinearte e o Monumental, em Lisboa, este último, apesar de tudo, bem mais cosmopolita.
A construção do Teatro Micaelense é contemporânea da profunda transformação urbanística da frente marítima de Ponta Delgada. O rasgamento da Av. Marginal e a reconstrução de toda a frente edificada transformaram profundamente a cidade, substituindo o tecido urbano estruturado em ruas estreitas, que se aproximavam do mar e que se tinham consolidado ao longo dos séculos, por uma frente construída, monumental e de traçado moderno, que refez a linha da costa e onde é bem patente o gosto do “Português Suave” que, à época, se generalizara em Portugal Continental.»
(In, www.teatromicaelense.pt) Ler todo o texto Aqui
JOHN WAYNE EM SÃO MIGUEL, AÇORES - JUNHO 1963
John Wayne em São Miguel, Açores. 1963. Foto de westerneuropeu.blogspot |
«No dia 23 de Junho de 1963, pelas 20h20, atracava no então denominado Molhe Salazar em Ponta Delgada, um iate luxuoso com 288 toneladas e com 12 tripulantes chamado Wild Goose (Ganso Selvagem), cujo dono era a eterna estrela internacional do cinema, John Wayne. Foi o início de uma visita de quatro dias à nossa ilha, John Wayne e os amigos, a propósito desta visita, declararam que fora a leitura do livro do conhecido escritor americano de viagens e especialista em turismo Sidney Clark, “All the Best In Spain and Portugal” que os entusiasmara a incluir São Miguel no seu itinerário que tinha como destino final Espanha, onde Wayne iria filmar “O Mundo do Circo” com Rita Hayworth e Claudia Cardinale.»
(In, westerneuropeu.blogspot) Ler todo o texto Aqui
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Angra do Heroísmo
Teatro Angrense em Angra do Heroísmo, Ilha da Terceira, Açores. Fotos de wikipédia.org e www.culturangra.pt
«O Teatro Angrense situa-se no centro histórico da cidade de Angra do Heroísmo, em plena zona classificada como Património Mundial pela UNESCO, na ilha Terceira, Açores.É a principal sala de espectáculos da cidade e uma das mais importantes dos Açores, simbolizando para os angrenses a excelência a nível cultural desde o fim do século XIX.
Fundado em 1860, já recebeu grandes nomes nacionais e internacionais, ainda com um destaque para os artistas locais, a nível musical e teatral. Passou já por duas grandes remodelações, na década de 1920 e depois na década de 1980. (...) Construção do século XIX, é um teatro aberto dito "ferradura", muito divulgado com a evolução da ópera italiana e o teatro romântico, tratando-se de um exemplar único na Ilha e dos melhores dos Açores.»
(In, www.cm-ah.pt)
Faial
Teatro ou Cine-Teatro Faialense, Horta, Ilha do Faial, Açores. Foto de geocrusoe.blogspot.pt |
«Inaugurado em 1856, o Teatro Faialense foi durante mais de um século uma das principais infraestruturas particulares de apoio à cultura na ilha do Faial, tendo entrado em elevado estado de degradação durante a década de 1970, o que conduziu ao seu encerramento. Os moldes de aquisição municipal e da respectiva recuperação foram nos anos de 1990 motivo de acesa querela política que não dignificou nenhum dos intervenientes, atrasou o processo e impediu a compatibilização de ideias diferentes com aspectos complementares e válidos, o que teve custos sociais e económicos para toda a ilha. Após seis anos de obras o Teatro Faialense é recuperado e abre novamente ao público em 2003 como um complexo cultural: um pequeno auditório, sala de espectáculos, bar e outros anexos de apoio.
Hoje, o Teatro Faialense é o principal pólo de onde se mostra a dinâmica cultural do Concelho da Horta, sendo sobretudo frequentado por jovens e interessados e dinamizadores da cultura, mas onde os principais autores das antigas querelas raramente são vistos em eventos culturais.»
(In, geocrusoe.blogspot.pt)
Amarante
O Cine-Teatro de Amarante foi inaugurado em 24 Maio de 1947, com o filme Mulheres e Diamantes (Diamond Horseshoe, 1945) de George Seaton. Esta informação veio do Sr. Alfredo Guedes (80 anos), que foi projeccionista do Cine-Teatro durante 30 anos ou mais e a partir de 1985 do Cineclube de Amarante. É inacreditável que a Câmara de Amarante não tenha o historial do Cine-Teatro e isto não se passa só em Amarante. Para lerem «O Senhor dos Sonhos», cliquem duas vezes. Este artigo foi publicado em O Jornal de Amarante, que encontrei em issuu.com/jornaldeamarante. O cartaz do filme é de www.moviegoods.com.
«Mas porque não fazem aqui uma coisa em comum?...»
Almada Negreiros em Amarante - 1969
Uma prenda para os de Amarante; noticia em A Capital. Outubro de 1970. |
Cine-Teatro de Amarante. Proposta vencedora do concurso para a recuperação do Cine-Teatro . Foto de www.amarantejornal.com |
«A proposta do Arq. Carlos Prata ganhou o concurso de ideias promovido pela Câmara Municipal de Amarante para a recuperação do Cineteatro da cidade. (...) À aprovação da proposta saída do concurso de ideias seguir-se-á a elaboração do projecto, cujo objectivo principal é o de execução de obras de reabilitação do edifício, de forma a recuperar-se não só as suas principais características arquitectónicas, mas também, e sobretudo, a função de sala de espectáculos, de média dimensão, que deverá oferecer 400 lugares para o público.»
(CMA em www.amarantejornal.com, 04-10-2011) Ler todo o texto Aqui
Tondela
Aqui acontece CULTURA em Tondela. Foto sem data de www.igogo.pt |
Aqui acontece CULTURA em Tondela. Foto sem data de www.igogo.pt
ACERT - NOVO CICLO. 2012. Foto de folhadetondela.com |
ACERT – POLO DE CULTURA E SOMATÓRIO DE ARTES
«A ACERT – Associação Cultural e Recreativa de Tondela, nascida em 1979 por desenvolvimento natural do Teatro “TRIGO LIMPO”, que desde 1976 vinha a impor-se e a tomar relevo no meio artístico de Tondela, é hoje um importante marco de cultura, extravasando desde há muito a vertente local e projectando-se inclusive além fronteiras. Falar da ACERT e dar a conhecer a ACERT é lembrar a natureza inovadora que se caracteriza por produções especiais “na exploração de múltiplas linguagens: multimédia, música, teatro, arquitectura de cena, edições, etc.”. (...) No seu “quartel-general”, em edifício nascido há muitos anos para um ciclo de saber e de cultura, e hoje transformado em “NOVO CICLO” para mais saber e mais cultura, quisemos conhecer um pouco do verdadeiro pulsar da Associação. Ouvimos, para isso, Miguel Torres, que amavelmente nos recebeu.»
(Jorge A. Leitão em folhadetondela.com) Ler todo o texto Aqui
Sintra
Aqui no Grande Casino Cintrense, por volta de 1912, aconteceram talvez, as primeiras projecções de Animatographo. Foto de www.alagamares.net |
Grande Casino Cintrense. Foto sem data de www.alagamares.net |
«A vida cultural funcionava em torno do teatro Garrett (no local onde hoje funciona a Sociedade União Sintrense) ou o Casino Cintrense.» (In, www.alagamares.net)
20 de Novembro de 1948 - Inauguração do Cine-Teatro Carlos Manuel, por impulso de António Marques de Sousa Júnior. (In, www.alagamares.net). Foto sem data de tracodoarquitecto.cm-sintra.pt |
«Inserido no "boom" da construção de cinemas em Portugal e após diversas alterações ao projecto original, o Cine-Teatro Carlos Manuel foi construído em 1945, projecto da autoria do Arquitecto Joaquim Norte Junior. Não sendo a mais significativa obra deste arquitecto, foi considerada como representativa de um estilo modernista tardio com elementos Art Deco, pertencendo também à classe tipológica funcional "Teatro à Italiana". Tendo sido durante 40 anos um espaço representativo do quotidiano social e cultural de Sintra, o incêndio de 1985 viria a atingir não só o espaço físico mas também as reminiscências à retórica estética deste meio regional. As matinés carnavalescas e os concertos de Natal são apenas alguns dos exemplos das actividades que marcariam memórias deste teatro. Grande parte do edifício foi destruído. O palco, os bastidores, o fosso de orquestra, a plateia e grande parte do balcão arderam. Até à posterior reconversão e reabilitação do Cine-Teatro Carlos Manuel para o Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra contou com o apoio dos espaços disponíveis para aí albergarem os pontuais eventos culturais. A Trienal de Sintra e a Companhia de Teatro de Sintra foram alguns dos espaços utilizados. Três anos após o incêndio iniciaram-se os primeiros estudos que pretendiam viabilizar uma mais vasta utilização do edifício.»
(In, www.cm-sintra.pt)
Cine-Teatro Carlos Manuel, interiores. Foto sem data de tracodoarquitecto.cm-sintra.pt
Cine-Teatro Carlos Manuel, interiores. Foto sem data de tracodoarquitecto.cm-sintra.pt
«O Sintra Cinema, na Portela, inaugurado em 1947» (In, conhecersintra.wordpress.com) |
«Um exemplo de degradação não só do património edificado como da cultura em Sintra. Construído na década de 40 do século XX, o Sintra Cinema foi um lugar de culto para os amantes das artes teatrais, cinematográficas e performativas durante a segunda metade do século passado.»
(In, sintraemruinas.blogspot.pt)
«Foi no final dos anos 40, início da década de 50, que a Portela de Sintra começou a mudar a sua face e a transformar-se num bairro residencial. O cultivo das terras foi, progressivamente, cedendo espaço à construção de prédios e enquanto desapareciam os campos de trigo e de milho iam surgindo novas edificações até desaparecer o último vestígio do espaço agrícola que ali existiu. Recordo-me perfeitamente da Portela desse tempo. Havia pouco mais de uma dúzia de moradias e uma serração de madeiras que existia no local onde se encontra hoje um prédio onde funciona a estação dos CTT; daí para a frente só o campo de futebol do Sintrense, a herdade do Zé Amaro, uma moradia perdida no meio do nada, alguns terrenos cultivados e mato a perder de vista. O bairro da Portela, nasceu, e cresceu, numa lógica iminentemente habitacional e foi nessa perspectiva que as ruas que o iriam servir foram concebidas e dimensionadas. Durante muitos anos, a Portela de Sintra foi um local sossegado onde se vivia e brincava com toda a tranquilidade e nem a construção da estrada que liga Sintra a Mem Martins e do edifício do Sintra-Cinema, perturbaram significativamente essa serenidade. Era bom, viver na Portela, nessa época.»
(In, sintra-edenglorioso.blogspot.pt)
«A abertura deste novo equipamento cultural representa, também, o germinar de uma inovação, porque o actual Centro Cultural não se limita a repor as condições antes proporcionadas pelo Cine-Teatro Carlos Manuel, nem sequer a melhorá-las circunstancialmente. Antes constitui uma realidade nova, arrojada na concepção e na realização, que aponta decididamente para o futuro.» (Texto e foto de www.jfsantamaria.pt) Ler todo o texto Aqui
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